fic: Just My Dirty Past - Capítulo 6
{Início}
Onde eu estou? Quem sou eu? Por que eu estou aqui?
Foram as perguntas que eu me fiz, mas depois de lembrar a resposta decidi simplesmente cair dura e morrer, ou quase, de novo.
Mas não deu tempo.
Ao ver que eu abri meus olhos Max já veio em disparada a maca.
-Anna, tudo bem? Me desculpe, eu fui muito egoísta... Eu sei que você não sente o mesmo por mim e te falar isso ainda nesse momento foi muito idiota de minha parte.
-Max, calma. Relaxa. E sim, eu também me importo com você, mas - eu tenho namorado - eu não posso tomar uma decisão nessas condições. Me desculpe.
-Não! Claro... Tudo bem. Relaxa. - Ele disse meio que corando, mas alegre. Então decidiu tentar mudar de assunto. - a pergunta que não quer calar é: O que te fez desmaiar?
Ao me lembrar do rosto da pessoa que me causou aquele desmaio eu fiquei com vontade de desmaiar de novo, ela me causava a mesma sensação de quando Max chegou, mas sobre ela eu sabia que não teria piedade nem segunda chance como teve com Max. Eu não posso contar pra ele, não quero que ele se meta nos meus problemas, mesmo considerando o fato de que ele mesmo é um.
-Acho que eu fiquei muito tempo sem comer, ai minha pressão caiu, mas agora eu estou bem.
-Anna, não minta para mim. Você está aqui há 2 dias.
-2 dias?!
-É... Mas não mude de assunto. Eu quero saber por que você desmaiou.
Seu tom de voz parecia grosso, mas sua expressão mostrava que na realidade era só preocupação. Eu não sabia se aquilo era bom ou ruim, afinal, também não sabia o que sentia por Max. Então penso mais uma vez: Minha vida poderia ter menos ambiguidade.
-Okay, eu vou te contar. Mas você não pode contar pra ninguém. Promete?
-Anna, eu já sei de tudo sobre você, se eu quisesse contar eu já teria contado.
-Não, na realidade você sabe menos sobre mim do que você acha.
-Tem mais?
Haha, aquele era aquele momento que você acha que conhece todos fios de cabelo de alguém e percebe que não conhece nem uma mexa, ui, tenso.
-Você realmente acha que minha vida começou com 18? Quando eu te conheci? Por que você acha que eu tive que fugir? Ou você sempre achou que eu simplesmente tinha olhado para o céu e falado "Agora que eu tenho 18 eu vou simplesmente esquecer de toda minha vida até aqui só porque sou rebelde hahaha", quem faz isso?
-Bom, não sei se você se lembra, mas foi exatamente isso que você fez comigo.
-Eu tinha motivos para fugir, eu tinha feito coisas ruins.
-Anna, nunca existe uma razão para fugir, na vida a gente enfrenta as coisas, fazendo isso ficamos quites com a vida e ela nos dá uma segunda chance. Você não pode se dar uma segunda chance, não é assim que funciona.
-Às vezes nossa existência serve para desafiar algumas coisas que a sociedade já impôs. E além de tudo, diz o cara que também fugiu.
-Você realmente acha que eu fugi? Eu paguei pelo que eu fiz. Por que você acha que eu só te procurei agora?
Um silêncio humilhante pairou.
Por que eu sempre sou a errada da questão.
Mas isso não importa. Não no momento.
Eu tenho que decidir o que eu vou fazer,
A verdade ou mais uma vez a humilhante, porém menos dolorosa, mentira?
Naquela hora percebi:
Não era carma.
Não era azar.
Não era Max.
Não era mais ninguém.
Era apenas eu.
{Fim}
Ontem eu acabei não postando porque eu meio que fui obrigada a fazer meu resumo de literatura. Mas enfim... acho que não fez muita falta haha.
Um beijão da sua - não - querida.
-N
Onde eu estou? Quem sou eu? Por que eu estou aqui?
Foram as perguntas que eu me fiz, mas depois de lembrar a resposta decidi simplesmente cair dura e morrer, ou quase, de novo.
Mas não deu tempo.
Ao ver que eu abri meus olhos Max já veio em disparada a maca.
-Anna, tudo bem? Me desculpe, eu fui muito egoísta... Eu sei que você não sente o mesmo por mim e te falar isso ainda nesse momento foi muito idiota de minha parte.
-Max, calma. Relaxa. E sim, eu também me importo com você, mas - eu tenho namorado - eu não posso tomar uma decisão nessas condições. Me desculpe.
-Não! Claro... Tudo bem. Relaxa. - Ele disse meio que corando, mas alegre. Então decidiu tentar mudar de assunto. - a pergunta que não quer calar é: O que te fez desmaiar?
Ao me lembrar do rosto da pessoa que me causou aquele desmaio eu fiquei com vontade de desmaiar de novo, ela me causava a mesma sensação de quando Max chegou, mas sobre ela eu sabia que não teria piedade nem segunda chance como teve com Max. Eu não posso contar pra ele, não quero que ele se meta nos meus problemas, mesmo considerando o fato de que ele mesmo é um.
-Acho que eu fiquei muito tempo sem comer, ai minha pressão caiu, mas agora eu estou bem.
-Anna, não minta para mim. Você está aqui há 2 dias.
-2 dias?!
-É... Mas não mude de assunto. Eu quero saber por que você desmaiou.
Seu tom de voz parecia grosso, mas sua expressão mostrava que na realidade era só preocupação. Eu não sabia se aquilo era bom ou ruim, afinal, também não sabia o que sentia por Max. Então penso mais uma vez: Minha vida poderia ter menos ambiguidade.
-Okay, eu vou te contar. Mas você não pode contar pra ninguém. Promete?
-Anna, eu já sei de tudo sobre você, se eu quisesse contar eu já teria contado.
-Não, na realidade você sabe menos sobre mim do que você acha.
-Tem mais?
Haha, aquele era aquele momento que você acha que conhece todos fios de cabelo de alguém e percebe que não conhece nem uma mexa, ui, tenso.
-Você realmente acha que minha vida começou com 18? Quando eu te conheci? Por que você acha que eu tive que fugir? Ou você sempre achou que eu simplesmente tinha olhado para o céu e falado "Agora que eu tenho 18 eu vou simplesmente esquecer de toda minha vida até aqui só porque sou rebelde hahaha", quem faz isso?
-Bom, não sei se você se lembra, mas foi exatamente isso que você fez comigo.
-Eu tinha motivos para fugir, eu tinha feito coisas ruins.
-Anna, nunca existe uma razão para fugir, na vida a gente enfrenta as coisas, fazendo isso ficamos quites com a vida e ela nos dá uma segunda chance. Você não pode se dar uma segunda chance, não é assim que funciona.
-Às vezes nossa existência serve para desafiar algumas coisas que a sociedade já impôs. E além de tudo, diz o cara que também fugiu.
-Você realmente acha que eu fugi? Eu paguei pelo que eu fiz. Por que você acha que eu só te procurei agora?
Um silêncio humilhante pairou.
Por que eu sempre sou a errada da questão.
Mas isso não importa. Não no momento.
Eu tenho que decidir o que eu vou fazer,
A verdade ou mais uma vez a humilhante, porém menos dolorosa, mentira?
Naquela hora percebi:
Não era carma.
Não era azar.
Não era Max.
Não era mais ninguém.
Era apenas eu.
{Fim}
Ontem eu acabei não postando porque eu meio que fui obrigada a fazer meu resumo de literatura. Mas enfim... acho que não fez muita falta haha.
Um beijão da sua - não - querida.
-N
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