Carta #1: (Espero que não seja uma) Perda de tempo.

Eu preciso falar um pouquinho, porque eu juro que eu já tentei falar na sua cara, mas você simplesmente não me houve, então espero que você não seja decadente ao ponto de nem guardar alguns minutos dessa sua vida "superocupada" para ler esse texto.
Eu vivo pedindo desculpa: desculpa por pisar no seu pé, desculpa por te magoar, desculpa por esbarrar em você, desculpa por não saber fazer isso, desculpa por não poder fazer aquilo, desculpa por ser esse alguém, desculpa por não poder voltar no tempo ou desculpa por coisas tão absurdas que por mais que eu saiba que a culpa não é minha eu me sinto na obrigação de me desculpar. Mas a questão é que eu simplesmente não preciso. Não é minha culpa você ter feito a decisão errada, nem você gostar da pessoa errada, muito menos não querer fazer algo, porque eu tenho total direito de fazer o que eu quiser, quer dizer, não somos gêmeos siameses, somos?
Eu também sempre digo saúde toda vez que você espirra e te levanto toda vez que você cai, mas parece que quando eu espirro ou caio você simplesmente não está lá, por mais que você esteja. 
Eu digo obrigada toda vez que você pega algo meu que caiu ou que você simplesmente me ajuda em uma questão, mas os únicos obrigados que eu já ouvi saindo da sua boca foram para reclamar sobre o que te obrigavam a fazer.
Bom deu para perceber que você é um idiota, e, bom, agora você não pode falar que não sabe.
Eu poderia dizer coisas como que o esforço que você vai ter que fazer para voltar a se aproximar de mim vai ter de ser maior, ou que vai demorar muito para te perdoar, mas ambos saberíamos que isso seria mentira, porque tudo que eu quero é uma mudança, depois disso eu vou estar aqui, como sempre, de braços abertos, e você vai perceber que a única coisa que você perdeu foi tempo, porque, ah meu querido, isso é uma coisa que você nunca vai recuperar.

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