Poeminha: Menos terno

Decidiu que podia,
e foi,
arriscou tudo,
acreditou.
Chegou lá e errou,
perdeu, 
obviamente chorou.
Não sabia o que fazer,
se rendeu,
e no fim também se perdeu.
Ficou jogada na vida,
e ninguém nunca a ajudou,
você passou ao lado dela e nem reparou,
parecendo um robô,
com um medo que de tanto acreditar
se realizou.
E ela?
Simplesmente adoeceu,
e se foi naquele inverno,
que vinha cada vez ficando menos terno,
e não era por causa do tempo.
Pode não ser um felizes para sempre,
mas eu nunca disse que era uma vez.

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