Poeminha: Ilusão.

Olhou para cima,
viu o céu,
sem estrelas, sem lua,
apenas o céu.
E então aparece um estrela,
não era cadente, e, talvez, já estivesse morta,
mas ela não se importava,
sabe que também somos corpos,
todos mortos ou futuros mortos,
que, assim como a estrela,
são vistos de longe
e tem o auge da admiração,
depois da morte.
Mudou de posição e encontrou a lua, 
todos a comparavam tanto com o sol,
que não se tocavam que,
se não fosse ela,
o sol seria uma ditadura e
queimaria nós todos com seu fogo eterno.
Fechou os olhos,
e não sentiu a mínima falta,
de toda aquela ilusão
que o mundo inventava.

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