aceitei

Perdão.
Mil desculpas se eu fiz você se sentir mal, se eu te machuquei ou se eu ainda dei um jeito de fazer suas feridas terem uma longa cicatrização; essa nunca foi a minha intenção.
Eu ainda ligo o rádio e lembro da sua mão no meu cabelo toda vez que nossa música vai ao ar: não é porque teve acabar que foi tudo uma mentira para mim. Eu te amei muito. E me magoa muito você dizer tão friamente que não. 
Eu ainda ouço o som do mar e lembro daquela nossa tarde na praia, ainda lembro das raspadinha de uva e do jeito que minha cabeça se encaixava perfeitamente nos seus braços. Mas também lembro que acabou. Lembro que eu coloquei um fim nisso no momento que eu percebi que você merecia mais. Talvez não merecesse uma pessoa melhor como geralmente se trata, mas chances melhores, chances que a garota que ficava deitada na grama vendo as estrelas até tarde ancoravam.
Por mais que me doa me pareceu melhor ser pra você a vadia da porta ao lado do que a menina que impediria o mundo de ver seu talento. 
Então, desculpa se eu fui a vilã da história no fim das contas, se não era isso o que você queria, mas é bom saber que, o garoto que acabou de ingressar na sua faculdade no exterior e que deletou todas as minhas fotos da vida, seguiu em frente. Porque eu realmente amo ele. Amo tanto que o deixei partir. E aceitei ir assim embora.

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