eu te amo também
Algumas vezes eu me pego pensando em você. Não daquelas formas clichê que a maioria das pessoas pensam: não penso no seu sorriso, não penso de como me sinto quando a sua mão rela na minha, não penso em futuro com você, nem em nada disso.
Eu penso nas palavras que você me diz, não daquelas romantizadas que todos geralmente pensam. Penso nas diversas vezes que você jogou a culpa de tudo em mim, nas vezes que falou que eu tinha mudado e que não era mais a pessoa que você tinha conhecido, nos xingamentos à minha família e eu penso principalmente no 'eu te amo' que você deixa no fim de tudo isso.
Quer dizer, ama mesmo? No fundo do meu coração eu espero que não. Eu espero que você simplesmente seja o tipo sacana e cara de pau o bastante para mentir sobre isso, e não é só porque eu sei que eu não posso dizer um simples 'eu também' graças a eu ser o tipo de garota 'difícil' como os garotos geralmente se referem, mas sim porque se essa é sua forma de amar, com todas as minhas forças, eu não quero. Não quero que alguém que considera respeito ouvir e concordar sem contestar, que acha que trair pode ter explicação boa, que acha que nunca tem culpa de nada me ame e espere que eu aceite dessa forma.
Não quero alguém que diz que a merda que fez com a vida é minha culpa, alguém que supõe que eu não tenho capacidade de pensar sozinha em alguma coisa quando eu respondo uma mensagem da forma que não queria e muito menos alguém que no fim de dizer que eu sou horrível diz 'eu te amo'.
Meu problema é que eu tenho você, aqui, sempre, permanentemente, me incomodando, porque você faz tudo isso, é exatamente o famoso morde e assopra, só que eu acho que o seu fascínio por mim entra bem nessa parte: eu nunca deixei você assoprar. Eu nunca aceitei o seu 'eu te amo', eu nunca dei valor aos seu 'eu não sei o que eu fiz, mas desculpa né' e eu nunca, nunca mesmo, vou fazer uma dessas coisas, porque eu posso até agir bem, fingir bem e sorrir bem quando eu preciso estar perto de você, mas aposte o que quiser comigo que eu nunca, nunca, vou te dizer:
eu te amo também.
Eu penso nas palavras que você me diz, não daquelas romantizadas que todos geralmente pensam. Penso nas diversas vezes que você jogou a culpa de tudo em mim, nas vezes que falou que eu tinha mudado e que não era mais a pessoa que você tinha conhecido, nos xingamentos à minha família e eu penso principalmente no 'eu te amo' que você deixa no fim de tudo isso.
Quer dizer, ama mesmo? No fundo do meu coração eu espero que não. Eu espero que você simplesmente seja o tipo sacana e cara de pau o bastante para mentir sobre isso, e não é só porque eu sei que eu não posso dizer um simples 'eu também' graças a eu ser o tipo de garota 'difícil' como os garotos geralmente se referem, mas sim porque se essa é sua forma de amar, com todas as minhas forças, eu não quero. Não quero que alguém que considera respeito ouvir e concordar sem contestar, que acha que trair pode ter explicação boa, que acha que nunca tem culpa de nada me ame e espere que eu aceite dessa forma.
Não quero alguém que diz que a merda que fez com a vida é minha culpa, alguém que supõe que eu não tenho capacidade de pensar sozinha em alguma coisa quando eu respondo uma mensagem da forma que não queria e muito menos alguém que no fim de dizer que eu sou horrível diz 'eu te amo'.
Meu problema é que eu tenho você, aqui, sempre, permanentemente, me incomodando, porque você faz tudo isso, é exatamente o famoso morde e assopra, só que eu acho que o seu fascínio por mim entra bem nessa parte: eu nunca deixei você assoprar. Eu nunca aceitei o seu 'eu te amo', eu nunca dei valor aos seu 'eu não sei o que eu fiz, mas desculpa né' e eu nunca, nunca mesmo, vou fazer uma dessas coisas, porque eu posso até agir bem, fingir bem e sorrir bem quando eu preciso estar perto de você, mas aposte o que quiser comigo que eu nunca, nunca, vou te dizer:
eu te amo também.
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